Toda ideia do que mais desejo está em mim. Então por que me sentir deslocado se sou meu próprio espaço, cheio de coisas que mais quero?
Tudo o que mais desejo, por assim dizer, sou eu. Sou eu, pois sou a ideia que carrego. E carrego anseios. Sou os anseios transbordando em mim mesmo.
Sou o anseio de mim mesmo em um espaço que é meu. E é meu por eu ser esse próprio espaço.
Sou eu a totalidade à parte do resto. Sou a poesia que espero. Estou me esperando já estando aqui.
E lá fora tudo é cinza. Mas lá fora não sou eu.
Descobrir-me-ei a mais.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
terça-feira, 23 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
INDEFINIDO
Um bem gostar que não se sabe como
E nem se explica, mesmo tendo causa,
Que pede fogo quando o peito abrasa
E chora água quando aviva o fogo.
Se mais sentido, menos faz sentido;
E quanto mais se sente, mais se cresce;
E dá mais vida enquanto se padece,
Mais aparece quanto mais perdido.
Perdidamente, enfim, é como vivo,
Que já não sei versar um só motivo
Da causa justa que injustamente
Toma-me o peito, mesmo já preenchido.
Hei de viver, assim, indefinido,
Porque te amo, Amor, perdidamente!
E nem se explica, mesmo tendo causa,
Que pede fogo quando o peito abrasa
E chora água quando aviva o fogo.
Se mais sentido, menos faz sentido;
E quanto mais se sente, mais se cresce;
E dá mais vida enquanto se padece,
Mais aparece quanto mais perdido.
Perdidamente, enfim, é como vivo,
Que já não sei versar um só motivo
Da causa justa que injustamente
Toma-me o peito, mesmo já preenchido.
Hei de viver, assim, indefinido,
Porque te amo, Amor, perdidamente!
domingo, 14 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
PERDÃO OU CASTIGO
Há tempos que não verso como deveria.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
Não vejo a beleza que eu poderia.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
O mundo mundano mandando no dia.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
Perdoa ou castiga-me de forma fria:
Com verso, Poesia, de dor e agonia.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
Não vejo a beleza que eu poderia.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
O mundo mundano mandando no dia.
Perdoa, Poesia! Perdoa, Poesia!
Perdoa ou castiga-me de forma fria:
Com verso, Poesia, de dor e agonia.
sábado, 6 de abril de 2013
O GRITO
A poesia GRITOU! – TOU! TUM! –
Fez um eco-o-o-o...
Um treco estranho!
Tamanho foi o susto do sujeito
Que, dentro do peito, a batida que fez
Fundiu-se de vez
À poesia que GRI – TUM! TUM! – TOU-ou-ou-ou...
terça-feira, 2 de abril de 2013
POEMA DE AMOR
Há quem dê amor no toque,
Há quem dê amor no beijo,
Há quem dê amor na troca
Entre dois (ou mais) desejos.
Minha boca beija o nada
E meu tato toca o vento,
Minha troca se baseia
Em trocar de dor no peito.
Mas amor também me toma,
De amor também sou feito!
E o amor que em mim aflora
Posso dar de outro jeito.
Há quem dê amor no beijo,
Há quem dê amor na troca
Entre dois (ou mais) desejos.
Minha boca beija o nada
E meu tato toca o vento,
Minha troca se baseia
Em trocar de dor no peito.
Mas amor também me toma,
De amor também sou feito!
E o amor que em mim aflora
Posso dar de outro jeito.
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