De tempo em tempo
Necessito
Verso.
De verso em verso,
Nisso excito
A tempo.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
sábado, 19 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
SONETO MESQUINHO
Vejo que este meu anseio é pouco ou muito
Quando muito me toca este pouco anseio,
Feito pouco caso que se faz em meio
De quem muito busca inspiração no mundo.
Quanto mais teus olhos, pouco a pouco, miram
Muito mais meus olhos buscam o teu brilho.
Mais teu brilho atrai, pouco renuncio
De entregar-me mais aos olhos que fascinam.
Mas é muito pouco o que de ti preciso.
Pouco ou quase nada do que necessito
Poderá em ti achar algum amparo.
Pois se minha boca encontrar a tua
Perco este mistério que se perpetua
Neste teu distante olhar de afago raro.
Quando muito me toca este pouco anseio,
Feito pouco caso que se faz em meio
De quem muito busca inspiração no mundo.
Quanto mais teus olhos, pouco a pouco, miram
Muito mais meus olhos buscam o teu brilho.
Mais teu brilho atrai, pouco renuncio
De entregar-me mais aos olhos que fascinam.
Mas é muito pouco o que de ti preciso.
Pouco ou quase nada do que necessito
Poderá em ti achar algum amparo.
Pois se minha boca encontrar a tua
Perco este mistério que se perpetua
Neste teu distante olhar de afago raro.
domingo, 6 de novembro de 2011
LUTO RABISCADO
Não há para o poeta algo mais denso
Que suportar o peso do vazio.
Cem ferros houvesse - mais cem, mais mil - !
Seriam plumas entre o vão intenso
A agraciar este meu espaço vago,
A dar qualquer resquício de poesia.
Mas não há ferro algum que poderia
Pesar tão mais que este vazio que trago.
Pois perco tudo, o tempo, até a vida,
A lamentar o vão que me castiga,
A arriscar versar. Aqui confesso
Que aos poucos, dia a dia, inevitável,
Encontro-me em estado lastimável,
Enterro a poesia com meus versos.
Que suportar o peso do vazio.
Cem ferros houvesse - mais cem, mais mil - !
Seriam plumas entre o vão intenso
A agraciar este meu espaço vago,
A dar qualquer resquício de poesia.
Mas não há ferro algum que poderia
Pesar tão mais que este vazio que trago.
Pois perco tudo, o tempo, até a vida,
A lamentar o vão que me castiga,
A arriscar versar. Aqui confesso
Que aos poucos, dia a dia, inevitável,
Encontro-me em estado lastimável,
Enterro a poesia com meus versos.
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