No alto, lá no céu,
O helicóptero voava.
Todos podiam ver seu voo
Com ruído inconveniente
E estética morto-metálica.
Enquanto isso, quase em mergulho,
Na praça - havia verde -
Voavam baixo os passarinhos.
Ninguém mais os viu.
Somente eu, com estes olhos.
Somente meus ouvidos escutaram
Os cantos multissinfônicos.
Na cidade os homens rastejam,
As latas levitam, o pulmão sofre,
Os pássaros - belos pássaros -
Quebram fronteiras!
Na cidade os olhos fogem,
Minha alma imita o voo (ou seria mergulho?)
Dos pássaros desumanos.
Ah, pássaros desumanos!
Essas almas leves é o que permite voo.
E quando, fugindo da cidade,
Encontro estes seus dotes
É que me desumanizo
E alcanço a última estrela do céu.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
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