Somos sua esperança renegada,
Aquela que bate à porta e é barrada.
Somos as cores no concreto,
Somos as flores no deserto,
Somos a dança e o movimento,
Somos o sopro contra o vento,
Somos punks idealistas,
Somos hippies e artistas,
Somos árabes revoltados,
Somos nós, do outro lado,
Somos morte, somos vida,
Somos mulheres decididas,
Somos homens e crianças,
Somos sua esperança,
Somos nós que aqui morremos
Sem que olhem para os mesmos.
Somos todo o seu desejo,
Somos seu maior ensejo
Que você deixou passar...
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
SONETO DE APELO
Não deixe que as flores que te dei em pensamento
Me sejam mal-me-queres fúnebres de ilusão,
Espinhos dolorosos, cores mortas ao caixão
De um ainda vivo e gritante sentimento.
Não deixe que as pétalas - são tantas! - me afoguem,
Pois eu não sei nadar se não tiver tua companhia.
Ao menos seja solo que se avista, seja ilha,
Seja minha miragem, seja isto que me envolve,
Mas não permita nunca que estas flores coloridas
Roubem as minhas cores, o meu tom, a minha vida,
Para que enfim se percam num jardim abandonado,
Porque não sei cuidar dessas mil flores que são tuas.
Em teu cuidado há de florescer boas venturas,
Em minhas mãos serão apenas pranto derramado.
Me sejam mal-me-queres fúnebres de ilusão,
Espinhos dolorosos, cores mortas ao caixão
De um ainda vivo e gritante sentimento.
Não deixe que as pétalas - são tantas! - me afoguem,
Pois eu não sei nadar se não tiver tua companhia.
Ao menos seja solo que se avista, seja ilha,
Seja minha miragem, seja isto que me envolve,
Mas não permita nunca que estas flores coloridas
Roubem as minhas cores, o meu tom, a minha vida,
Para que enfim se percam num jardim abandonado,
Porque não sei cuidar dessas mil flores que são tuas.
Em teu cuidado há de florescer boas venturas,
Em minhas mãos serão apenas pranto derramado.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
MEU SONETO AGRADECIDO
Sinto-me até grato pela dor que sinto.
Posso agradecer meu pranto, gota a gota,
Cada vil lamúria que, se fosse pouca,
Minha emoção levava ao infinito.
Agradeço o horror e a traição dos dias,
Farsas e trapaças deste vão destino,
Cada dura pedra posta em meu caminho,
Agradeço a vida feita de mentiras.
Quero agradecer as ilusões que trago,
Reverenciar este sabor amargo.
Sinto-me tão grato, como nunca quis!
Posso agradecer qual grandiosa festa,
Pois quanto mais triste a dor se manifesta
Mais a poesia se fará feliz.
Posso agradecer meu pranto, gota a gota,
Cada vil lamúria que, se fosse pouca,
Minha emoção levava ao infinito.
Agradeço o horror e a traição dos dias,
Farsas e trapaças deste vão destino,
Cada dura pedra posta em meu caminho,
Agradeço a vida feita de mentiras.
Quero agradecer as ilusões que trago,
Reverenciar este sabor amargo.
Sinto-me tão grato, como nunca quis!
Posso agradecer qual grandiosa festa,
Pois quanto mais triste a dor se manifesta
Mais a poesia se fará feliz.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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