Torno a escrever meu verso entristecido.
Tudo me afeta violentamente!
Qualquer riso meu sumira de repente,
Meu contentamento desaparecido.
Falsa ilusão de que das mãos escapa
Minha alegria e autoconfiança
Quando, na verdade, nunca a segurança
Esteve guardada nestas mãos atadas.
Em cada segundo sinto desventura,
Vejo em cada canto um tanto de amargura,
Sinto em cada parte minha alguma morte.
Ah! Se falecer se faz assim preciso,
Cada dor que trago, com as quais convivo,
Há de alguma hora ser a minha sorte.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
POSSIBILIDADES
Preciso de poesia,
Preciso sumir,
Preciso de asas!
Qualquer grama minha,
Qualquer céu distante,
Qualquer nada disso.
Quero aquilo ali,
Quero coisa alguma,
Quero não ser isso.
Ser o que se for,
Ir como se vai,
Vou como não sei...
Deem-me versos novos,
Deem-me companhias,
Deem-me solidão.
Deixem-me morrendo
Dessa vida escrava
Pra viver feliz.
Haja equilíbrio
E haja tudo aquilo
Que nunca terei.
O que é belo morre,
Nada se resolve
Se não for morrer...
Preciso sumir,
Preciso de asas!
Qualquer grama minha,
Qualquer céu distante,
Qualquer nada disso.
Quero aquilo ali,
Quero coisa alguma,
Quero não ser isso.
Ser o que se for,
Ir como se vai,
Vou como não sei...
Deem-me versos novos,
Deem-me companhias,
Deem-me solidão.
Deixem-me morrendo
Dessa vida escrava
Pra viver feliz.
Haja equilíbrio
E haja tudo aquilo
Que nunca terei.
O que é belo morre,
Nada se resolve
Se não for morrer...
domingo, 24 de julho de 2011
VINTE E TRÊS DE JULHO
Ah, fome tinha! O que me restava?
Qualquer confusão se fazia presente.
Nada alimentava meu dia, somente
Sentia a incerteza que me acompanhava.
Ah, fome tinha! Fazia algum tempo
Que o alimento me havia faltado.
O que consegui, em um breve passado,
Não me saciava por este momento.
Ah, fome tinha! Poética fome
Que em mim se fizera, que quase não some,
A fome de um beijo, algo que esperei.
Ah, fome tinha! Minha boca vazia
Encheu-se de gosto em tua companhia
E por tua boca eu me alimentei!
Qualquer confusão se fazia presente.
Nada alimentava meu dia, somente
Sentia a incerteza que me acompanhava.
Ah, fome tinha! Fazia algum tempo
Que o alimento me havia faltado.
O que consegui, em um breve passado,
Não me saciava por este momento.
Ah, fome tinha! Poética fome
Que em mim se fizera, que quase não some,
A fome de um beijo, algo que esperei.
Ah, fome tinha! Minha boca vazia
Encheu-se de gosto em tua companhia
E por tua boca eu me alimentei!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
MAIS JANEIROS
Ah! Se existissem mais janeiros
Nesses meses tão alheios,
Se existissem mais sorrisos,
Nesses lábios mais vermelho,
Nessas mãos houvesse flores,
Pela estrada mais canteiros,
Nesses cantos mais anseios,
Nos anseios mais caminhos,
Nos caminhos mais janeiros...
Nesses meses tão alheios,
Se existissem mais sorrisos,
Nesses lábios mais vermelho,
Nessas mãos houvesse flores,
Pela estrada mais canteiros,
Nesses cantos mais anseios,
Nos anseios mais caminhos,
Nos caminhos mais janeiros...
segunda-feira, 11 de julho de 2011
SONETO EM FORMA DE BUQUÊ
Daria mais mil flores, fosse necessário,
Mais mil bem-quereres, mais mil cores vivas,
Todos os jardins do mundo te traria
Para ter um riso teu tão desejado.
Não me cabe em mãos este buquê que trago,
Talvez este vasto mundo não suporte
Esta primavera de esperança e sorte
Que te ofereço p'ra te ser afago.
Neste encontro vivo de fragrâncias frescas
És dona da flora, a própria natureza
Que tão belamente a mim se apresenta,
Pois de tua boca nascem mil florestas
Que floreiam o peito deste teu poeta:
De tua existência o verso se alimenta!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
TRÊS SAUDADES QUE CARREGO
Logo o dia acorda, sinto pelo vento,
Numa utopia que me atinge a alma,
Cinzas d'uma flor que já trouxera calma,
Hoje só memórias de longínquo tempo.
Quando anoitece, o céu, em seu lamento
Ou quiçá sorrindo, desprezando traumas,
Mostra mil estrelas, brilho que se espalma,
Marca em minha mente sombras d'um tormento.
Eis que em meu recanto, abrigo ou relento,
Minha poesia, riso e sofrimento,
Surge nesta hora, ela que me acalma!
Toca-me o peito. Em novo movimento
Escrevo outro pesar, mais outro desalento.
Oh! Quanta saudade cabe numa alma?
Numa utopia que me atinge a alma,
Cinzas d'uma flor que já trouxera calma,
Hoje só memórias de longínquo tempo.
Quando anoitece, o céu, em seu lamento
Ou quiçá sorrindo, desprezando traumas,
Mostra mil estrelas, brilho que se espalma,
Marca em minha mente sombras d'um tormento.
Eis que em meu recanto, abrigo ou relento,
Minha poesia, riso e sofrimento,
Surge nesta hora, ela que me acalma!
Toca-me o peito. Em novo movimento
Escrevo outro pesar, mais outro desalento.
Oh! Quanta saudade cabe numa alma?
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