Minha vida?
Minha vida é tão bela
Que tem gente
Que quer cuidar dela.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
domingo, 27 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
MOÇAS EM MINHA CAMA
Deixem-me dormir, moças, por favor!
Qualquer outra hora irei lhes atender.
Deixem essa cama e o cobertor
Para que meu sono possa acontecer.
Façam o silêncio mais absoluto.
Não quero ouvir nenhum tum-tum-tum.
Quero desmaiar em um sono profundo,
Ter esse direito agora e mais nenhum.
Moças, eu imploro a vossa compaixão.
Não quero tumulto dentro do meu quarto.
Quando o Sol raiar por essa escuridão
Darei atenção melhor a qualquer fato.
Pois já é bastante ter a luz do dia
Para me perder por entre seus encantos.
Ainda por cima roubam a poesia!
Fiquem co'estes versos, deixem-me num canto!
Qualquer outra hora irei lhes atender.
Deixem essa cama e o cobertor
Para que meu sono possa acontecer.
Façam o silêncio mais absoluto.
Não quero ouvir nenhum tum-tum-tum.
Quero desmaiar em um sono profundo,
Ter esse direito agora e mais nenhum.
Moças, eu imploro a vossa compaixão.
Não quero tumulto dentro do meu quarto.
Quando o Sol raiar por essa escuridão
Darei atenção melhor a qualquer fato.
Pois já é bastante ter a luz do dia
Para me perder por entre seus encantos.
Ainda por cima roubam a poesia!
Fiquem co'estes versos, deixem-me num canto!
segunda-feira, 21 de março de 2011
TROVEJANDO VERSOS
A tudo que existe há poesia.
Que ruim seria se não fosse assim!
A trova breve que surge no dia
Será uma ode quando for meu fim.
Que ruim seria se não fosse assim!
A trova breve que surge no dia
Será uma ode quando for meu fim.
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
APENAS UM DESABAFO SAUDOSO À MINHA AMÁVEL IRMÃ LAURA
Querida irmã, é com saudade que lhe escrevo.
Há tempos não falamos coisas confidenciais.
Recordo, com carinho, nosso último abraço
E aquela sensação que não esquecerei jamais.
Recordas, irmã querida, nossas tardes de conversa?
E quando me acalmaste quando o coração partiu?
Acaso tu não lembres, não faz mal, pois eu garanto
Que nada apagará aquela paz que se sentiu.
Eu lembro quando tudo o que mais me animava
Era saber que estavas a cuidar de teu irmão,
Fosse com a paciência de escutar minhas palavras
Ou mesmo no encanto de prestar tua atenção.
Mas hoje, linda irmã, sabe-se que o tempo é outro.
Já não mais nos falamos. Tanta vida aconteceu...
E em noites como esta, em que me sinto mais sensível,
A tua falta dói, reclama um abraço o irmão teu.
Contudo, cara Laura, estarei sempre contigo
E mesmo se esqueceres, lembrarei sempre de ti.
Sou grato pelos anos em que estiveste em minha vida
E com amor, p'ra sempre, estarás presente em mim.
Perdão pela falta de harmonia em minhas linhas,
Mas a saudade é tanta que não pude nem pensar!
Acaso me perguntem se isso é uma poesia,
Responderei que não. É só um peito a soluçar.
Há tempos não falamos coisas confidenciais.
Recordo, com carinho, nosso último abraço
E aquela sensação que não esquecerei jamais.
Recordas, irmã querida, nossas tardes de conversa?
E quando me acalmaste quando o coração partiu?
Acaso tu não lembres, não faz mal, pois eu garanto
Que nada apagará aquela paz que se sentiu.
Eu lembro quando tudo o que mais me animava
Era saber que estavas a cuidar de teu irmão,
Fosse com a paciência de escutar minhas palavras
Ou mesmo no encanto de prestar tua atenção.
Mas hoje, linda irmã, sabe-se que o tempo é outro.
Já não mais nos falamos. Tanta vida aconteceu...
E em noites como esta, em que me sinto mais sensível,
A tua falta dói, reclama um abraço o irmão teu.
Contudo, cara Laura, estarei sempre contigo
E mesmo se esqueceres, lembrarei sempre de ti.
Sou grato pelos anos em que estiveste em minha vida
E com amor, p'ra sempre, estarás presente em mim.
Perdão pela falta de harmonia em minhas linhas,
Mas a saudade é tanta que não pude nem pensar!
Acaso me perguntem se isso é uma poesia,
Responderei que não. É só um peito a soluçar.
segunda-feira, 14 de março de 2011
SONETO PARA SÁBADO
Com que exatidão escrever versos,
Transparecer o meu contentamento?
Como mostrar-me grato a este tempo?
Que gratidão mostrar qu'esteja perto
De ser servil àquilo que eu sinto
Sem festejar, mas sem faltar o preito?
Como ofertar poema a este momento?
Como fazer do verso seu recinto?
Eu temo, observando esta ventura,
Que tais palavras percam a compostura
E não espelhem o fato como almejo.
Por sorte que meus dias me ofertaram,
Se os versos tal viver não retrataram,
Deixo as palavras, lembrarei teu beijo.
Transparecer o meu contentamento?
Como mostrar-me grato a este tempo?
Que gratidão mostrar qu'esteja perto
De ser servil àquilo que eu sinto
Sem festejar, mas sem faltar o preito?
Como ofertar poema a este momento?
Como fazer do verso seu recinto?
Eu temo, observando esta ventura,
Que tais palavras percam a compostura
E não espelhem o fato como almejo.
Por sorte que meus dias me ofertaram,
Se os versos tal viver não retrataram,
Deixo as palavras, lembrarei teu beijo.
sexta-feira, 11 de março de 2011
COLO
Que teus jovens lábios sejam novo abrigo
P'ra meus velhos lábios secos pelo tempo,
Seja o teu pequeno corpo meu alento,
Faze de meu corpo inteiro teu amigo.
Traze mocidade, a tua, florescendo.
Em mim desabrocha tua descoberta,
Deixa tua flor, garota, bem aberta!
Quero o teu pólen por mim escorrendo.
Serás um jardim regado a mil delícias,
Eu teu beija-flor a conceder carícias.
Tua juventude a renovar meu dia!
Serás meu pecado e minha redenção,
Minha plenitude e condenação,
Culpa memorável em minha poesia!
P'ra meus velhos lábios secos pelo tempo,
Seja o teu pequeno corpo meu alento,
Faze de meu corpo inteiro teu amigo.
Traze mocidade, a tua, florescendo.
Em mim desabrocha tua descoberta,
Deixa tua flor, garota, bem aberta!
Quero o teu pólen por mim escorrendo.
Serás um jardim regado a mil delícias,
Eu teu beija-flor a conceder carícias.
Tua juventude a renovar meu dia!
Serás meu pecado e minha redenção,
Minha plenitude e condenação,
Culpa memorável em minha poesia!
quinta-feira, 10 de março de 2011
POESIA DO COLAPSO
O mundo é pequeno e por isso está acabando.
E não falo, veja bem, em espaço.
Falo do tamanho de sua significância.
O mundo é pequeno!
Não adianta me falar do verde,
Pois o que é o verde se não produto?
É produto, sim! Todos o consomem!
Assim como os animais e todo o resto.
E de tanto consumirmos há de se findar.
Há de se findar esse pequeno mundo!
O mundo é pequeno! Ervilha,
Naftalina mijada, cocô de rato!
E por isso está acabando. Amém!
É humano este mundo, é pequeno.
É pequeno este humano, é imundo.
É o mundo pequeno, é humano.
É a língua da cobra, é veneno.
É veneno do humano, é o mundo!
É pequeno o veneno que mata,
Do tamanho de algumas cabeças.
O mundo é bem pequeno. Acaba.
Dê graças aos deuses e aos homens,
Dê graças às putas e aos filhos,
Dê graças aos santos fingidos,
Dê graças às leis e à ordem,
Dê graças à boa vontade
E à má vontade. Um brinde!
Dê graças ao mundo que acaba
E aos versos que exaltam o momento!
Acabe, mundo pequeno!
Enquanto o mundo acaba
Permito-me repousar, mas veja:
Não pense em me culpar!
Não há o que fazer para reverter
A não ser criar, criar e criar.
Portanto, se o mundo se finda,
O que ofereço é quase solução.
Meu repouso é a poesia:
Fim de qualquer agonia,
Início da criação!
E não falo, veja bem, em espaço.
Falo do tamanho de sua significância.
O mundo é pequeno!
Não adianta me falar do verde,
Pois o que é o verde se não produto?
É produto, sim! Todos o consomem!
Assim como os animais e todo o resto.
E de tanto consumirmos há de se findar.
Há de se findar esse pequeno mundo!
O mundo é pequeno! Ervilha,
Naftalina mijada, cocô de rato!
E por isso está acabando. Amém!
É humano este mundo, é pequeno.
É pequeno este humano, é imundo.
É o mundo pequeno, é humano.
É a língua da cobra, é veneno.
É veneno do humano, é o mundo!
É pequeno o veneno que mata,
Do tamanho de algumas cabeças.
O mundo é bem pequeno. Acaba.
Dê graças aos deuses e aos homens,
Dê graças às putas e aos filhos,
Dê graças aos santos fingidos,
Dê graças às leis e à ordem,
Dê graças à boa vontade
E à má vontade. Um brinde!
Dê graças ao mundo que acaba
E aos versos que exaltam o momento!
Acabe, mundo pequeno!
Enquanto o mundo acaba
Permito-me repousar, mas veja:
Não pense em me culpar!
Não há o que fazer para reverter
A não ser criar, criar e criar.
Portanto, se o mundo se finda,
O que ofereço é quase solução.
Meu repouso é a poesia:
Fim de qualquer agonia,
Início da criação!
sexta-feira, 4 de março de 2011
POR MAIS QUE DIGAM, BEATRIZ...
Corro aqui o risco de aparentar insolidez,
Poeta que apresenta quase nula inspiração.
Diriam que, ao versar, escapa-me a inovação,
Que minha poesia enfim perdera a validez.
Compreendo tal injúria, mas permito-me explicar:
Repito este tema, que julgam como mesmice,
Por ser inspiração. Acaso não a assumisse
Então não haveria poesia a contemplar,
Pois tais olhos castanhos já inovam qualquer cena!
Não digam que estes olhos me anulam o poema
Quando esta cor castanha ilumina qualquer breu!
Portanto, se pensarem que estou sendo redundante
Replico à tua beleza, a este olhar de diamante,
Que maior redundância é ter dois olhos como os teus.
Poeta que apresenta quase nula inspiração.
Diriam que, ao versar, escapa-me a inovação,
Que minha poesia enfim perdera a validez.
Compreendo tal injúria, mas permito-me explicar:
Repito este tema, que julgam como mesmice,
Por ser inspiração. Acaso não a assumisse
Então não haveria poesia a contemplar,
Pois tais olhos castanhos já inovam qualquer cena!
Não digam que estes olhos me anulam o poema
Quando esta cor castanha ilumina qualquer breu!
Portanto, se pensarem que estou sendo redundante
Replico à tua beleza, a este olhar de diamante,
Que maior redundância é ter dois olhos como os teus.
quinta-feira, 3 de março de 2011
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