Canção de amor qualquer não há de retratar
Tanto pulsar febril que o peito ousa ferver.
Se é música que chora, o peito vem dizer
Que o pranto qu'ele escorre exprime mais penar.
Visando esta dura febre, a canção
Que chora é sorriso ao se comparar
Co'as lágrimas que o peito veio derramar.
A música a soar se cala em compaixão.
Canção de amor qualquer, lamúria musical,
Não há de ser jamais retrato pelo qual
Se espelha aquele peito embebido em dor.
Qualquer canção que chore em notas todo mal
Não há de expressar o horror sem dor igual
De um triste coração que em tempo algum amou.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
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Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
Cantou pra mim esse texto em versos muito bem escritos =]
ResponderExcluirprofundo *-*
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