Outrora algo sentido, sumo.
Antes sob outros olhos rumo,
Hoje caminho que se ignora.
Não mais este jardim aflora,
Sem pétalas perdeu-se o prumo:
Escombros por detrás do muro,
Ruínas em que a vida mora.
Assim o mal do tempo assola:
Hoje é beleza que vigora,
Mas amanhã não mais que entulho.
Nenhuma calma se demora,
E tudo aquilo que se adora
Não restará para o futuro.