Todo vão que vem
É voo.
Se paro em meio ao cheio,
Ao chão.
Rastejo sem espaço,
Ao passo
Que o que se esvazia
É vazão.
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
BAGAGEM AFORA
Onde não caibo, sobro.
Onde me sobro, excedo.
E se me excedo, surjo
Maior do que me vejo.
E se me vejo, existo
E quando existo, sinto.
E se me sinto, eu peso
Como me pesa o mundo.
E se sou mundo, vago
Os meus espaços. Dentro,
São como espaços vagos
Para o que em mim me excedo.
E se me excedo, surjo.
E quando surjo, existo.
E meu espaço é o mundo
Que carrego comigo.
Onde me sobro, excedo.
E se me excedo, surjo
Maior do que me vejo.
E se me vejo, existo
E quando existo, sinto.
E se me sinto, eu peso
Como me pesa o mundo.
E se sou mundo, vago
Os meus espaços. Dentro,
São como espaços vagos
Para o que em mim me excedo.
E se me excedo, surjo.
E quando surjo, existo.
E meu espaço é o mundo
Que carrego comigo.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2023
DO OUTRO LADO
Eu vi com pesar Brasília destruída,
Eu vi nos jornais o caos acontecendo,
Como se a Justiça fosse fenecendo
Pela ignorância agora admitida.
O ímpeto vil da massa corrompida
Tentando calar nossa Democracia
E a sufocar com sua covardia
Todas as conquistas ora atingidas.
Seria, por certo, o caos em sua essência
A fazer do dia um mal sem precedência,
A causar horror de forma inconsequente,
Mas o dia trouxe a sua companhia!
Fez o caos cessar num passe de magia,
Fez o amor crescer inexplicavelmente!
Eu vi nos jornais o caos acontecendo,
Como se a Justiça fosse fenecendo
Pela ignorância agora admitida.
O ímpeto vil da massa corrompida
Tentando calar nossa Democracia
E a sufocar com sua covardia
Todas as conquistas ora atingidas.
Seria, por certo, o caos em sua essência
A fazer do dia um mal sem precedência,
A causar horror de forma inconsequente,
Mas o dia trouxe a sua companhia!
Fez o caos cessar num passe de magia,
Fez o amor crescer inexplicavelmente!
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