A morte quando chega não avisa,
Silenciosamente ela se instala.
Não há sequer sinal a anunciá-la,
A morte quando vem nada ameniza.
Mas sorrateiramente se aproxima.
Ouviu-se um silêncio angustiante!
Por anos este vão se fez cortante,
Há tempos soa à morte toda rima.
E sem notar que ao tempo que corria
Alguma parte em mim já fenecia,
Continuei rimando a triste sorte.
Versando uma vivência sempre incerta,
Vivi para morrer como poeta,
Morri para versar a própria morte.
Silenciosamente ela se instala.
Não há sequer sinal a anunciá-la,
A morte quando vem nada ameniza.
Mas sorrateiramente se aproxima.
Ouviu-se um silêncio angustiante!
Por anos este vão se fez cortante,
Há tempos soa à morte toda rima.
E sem notar que ao tempo que corria
Alguma parte em mim já fenecia,
Continuei rimando a triste sorte.
Versando uma vivência sempre incerta,
Vivi para morrer como poeta,
Morri para versar a própria morte.