Que se pondere quando a paz,
Que se pondere quando a guerra.
Quem fere a calma a culpa traz,
Quem dá o rosto ao bruto erra.
Quem nada faz frente ao que jaz
Também padece ao ser passivo;
Personifica o capataz
Quem sem razão é agressivo.
Que a paz não seja declarada
Enquanto nos faltar prudência
E a guerra nunca anunciada
Ao nos faltar a consciência,
Pois a batalha que é travada
Em despreparo e inocência
É como a paz que é ofertada
A quem por nós não tem clemência.