Morre não, amiga!
Morre não!
Que se morre
Eu que vou ao chão.
Deixo o pranto cair
Junto comigo
E eu, seu amigo,
Penarei sem escrever.
Isso porque, amiga minha,
Não escrevo sem você.
Morre não, amiga!
Morre não!
Que se morre,
Morro de solidão.
E aí não tem mais pranto,
Nem poeta pra chorar,
Nem verso... só o ponto
Que nos finda, amiga.
Morre não! Que me sustenta!
Viva sempre, poesia!
Por Mao Punk: Decidi divulgar poesias minhas por email para alguns amigos. Uma amiga, LOah, criou esse blog com tais poesias e me permitiu editá-lo. VALEU,LOAH! Você me ajudou a expandir a expressão! Eis poesias que escrevi entre 2006 aos dias de hoje. Estão fora de cronologia,mas a expressão é livre para isso! Mais uma vez, valeu, LOah! E obrigado a todxs que leem o blog! Sem vocês a expressão ficaria limitada! PAZ E ANARQUIA!
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todas as poesias aqui presentes foram escritas por Mao Punk.
Visite também meu blog de textos: RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS .
Textos que expõem a fragilidade e indecência humanas de forma irônica, metafórica e sem embelezamentos.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A ÚLTIMA DANÇA DO POETA
Ele imaginou a cortina abrir,
Viu bailar o corpo qual pluma ao ar.
Essa pluma aos lábios lhe foi pousar
E cerrou os olhos, p'ra melhor sentir.
Pois eram seus lábios o palco mais belo
Onde a bailarina, como jamais vista,
Se entregava plena. E brilhou na pista
Ao dançar na boca do rapaz um beijo.
Todo o permitido era imaginar.
Mas sua vontade não quis se calar:
De tanto gritar se fizera rouca.
Ninguém conseguiu ouvir seu penar
E a vida dura quer apresentar
A tal bailarina dançando outras bocas.
Viu bailar o corpo qual pluma ao ar.
Essa pluma aos lábios lhe foi pousar
E cerrou os olhos, p'ra melhor sentir.
Pois eram seus lábios o palco mais belo
Onde a bailarina, como jamais vista,
Se entregava plena. E brilhou na pista
Ao dançar na boca do rapaz um beijo.
Todo o permitido era imaginar.
Mas sua vontade não quis se calar:
De tanto gritar se fizera rouca.
Ninguém conseguiu ouvir seu penar
E a vida dura quer apresentar
A tal bailarina dançando outras bocas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
POBRE POETA
Oh, pena! Pobre poeta!
O coitado se encantou.
Foi tentar versar a dança
Mas a dança é que o versou.
Agora o pobre poeta
Ao versar logo imagina
Se é ele o autor do verso
Ou se o verso é a bailarina.
O coitado se encantou.
Foi tentar versar a dança
Mas a dança é que o versou.
Agora o pobre poeta
Ao versar logo imagina
Se é ele o autor do verso
Ou se o verso é a bailarina.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
PRODUTO DA TESE DE UM PENSAMENTO AUTORREFUTÁVEL
Pensando em um sentido para o sentimento,
Sentiu-se o deixar de se sentir.
Sentiu-se o deixar de se sentir.
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